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O que esperar do mercado imobiliário e construção civil em 2024?

O ano de 2023 foi complicado para o mercado imobiliário. A taxa SELIC em patamares elevados manteve os juros do crédito imobiliário em alta dificultando, assim, a concessão de crédito para aquisição de imóveis. No entanto, ao longo do ano iniciou-se um período de queda da SELIC, o que ajudou o mercado a ficar mais otimista no final do ano de 2023 e, sobretudo, com boas expectativas para 2024.



Segundo o Boletim Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve fechar o ano de 2023 em alta de 2,92%. Para o ano de 2024, a expectativa do mercado é que haja um crescimento de 1,59%. Apesar da redução do ritmo de crescimento, a taxa SELIC, que está em 11,75%, deve finalizar o ano de 2024, segundo o FOCUS em 9,00%. O controle da inflação, que está em 4,68% e deve terminar 2024 em 3,90%, possibilita a expectativa pela redução da SELIC e, por consequência, dos juros do crédito imobiliário.

 

Além da redução dos juros, a queda das taxas de desemprego e o aumento da renda média das famílias brasileiras geram a expectativa por aumento na procura pela aquisição de imóveis. O setor popular, puxado pelo “Minha Casa, Minha Vida” que teve as regras publicadas ao longo de 2023 e pelo aumento no orçamento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), deve ser o que terá mais aquecimento nas vendas em 2024.

 

Por outro lado, alguns fatores causam preocupação no mercado. A primeira delas é o volume de recursos da caderneta de poupança destinado ao crédito imobiliário. Em razão da alta da SELIC, a poupança registrou um grande volume de saques e, assim, reduziu o volume disponível para aquisição de imóveis. Em 2023, outras fontes de financiamento, como Fundos de Investimento, LCIs e CRIs, superaram o recurso de poupança no crédito imobiliário. Além disso, a tradicional volatilidade da política brasileira, aliada uma segurança jurídica pouco confiável, pode afetar os resultados do mercado.

 

De qualquer forma, a expectativa é boa para 2024. Os imóveis devem seguir em valorização, porém com o ritmo um pouco mais reduzido. O aumento do custo de construção, que continuam acima da inflação, e a necessidade das incorporadoras e construtoras de ajustar suas margens, devem continuar a provocação aumento dos preços dos imóveis.

 

Que o ano que se inicia seja de muito resultados positivos para o mercado imobiliário e para a construção civil! Feliz 2024!

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